No dia 30 de julho de 1928, nasceu, na Amareleja, Eunice Muñoz, mulher das Artes que viria a cumprir o sonho de ser atriz, tornando-se numa referência da representação em Portugal.
É considerada uma das melhores atrizes portuguesas de todos os tempos, uma referência, no cinema, na televisão e, sobretudo, no teatro, chão que ainda pisa, numa carreira notável.
Hoje é dia de fazer uma vénia a Muñoz, no dia em que cumpre mais um aniversário de um longa vida, que será sempre curta de mais, em virtude da dimensão do seu trabalho e do seu contributo para a arte que encarnou, desde muito jovem.
Membro de uma família de atores, Eunice Muñoz aprendeu a lidar com o teatro. A estreia dá-se em 1941, na peça ‘Vendaval’, de Virgínia Vitorino, com a Companhia Rey Colaço/Robles Monteiro, no Teatro Nacional D. Maria II.
Poucas representações bastaram para se perceber a imensidão do seu talento. Palmira Bastos, Raul de Carvalho, João Villaret e Amélia Rey Colaço reconheceram o diamante em bruto, que teria de ser lapidado naquela companhia. Como aluna da Escola de Teatro Conservatório Nacional, torna-se célebre em ‘A Casta Susana’, de Georg Okonkowikski. Termina o Conservatório, com 18 valores.
Eunice vai sendo lapidada – popularizando-se no Teatro Variedades, ao lado de Vasco Santana e Mirita Casimiro –, até que em 1946 se estreia no cinema. E fá-lo com distinção, com uma representação premiada, no filme ‘Camões’, de Leitão de Barros.
Apesar de ter encarnado diversas artes, entre as quais a declamação de poemas, o teatro foi sempre a sua casa e em décadas de carreira contracena com grandes nomes, em peças de grandes autores, nos maiores palcos nacionais.
Coleciona prémios e distinções, o público verga-se perante a grande atriz contemporânea.Fonte:http://www.ptjornal.com/
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